Daqueles amores que nos agarram e dos quais não nos podemos
libertar. Daqueles amores para quem olhamos e nos vemos – o outro lado do
espelho. Daqueles amores cujo olhar sardónico cruzamos, num gesto que só nós
entendemos, dois na multidão. Daqueles amores que se cravam em nós e que podem
durar só um segundo, mas que são cruz de Cronos até ao fim dos dias.
Sem comentários:
Enviar um comentário