Um poema é relevância. Nenhum
verso é obra do acaso. Num poema, nada está a mais nem a menos. As medidas são
precisas como uma fórmula química; uma molécula de oxigénio a mais e passamos
de água a água oxigenada. Artifícios a mais num pretenso poema oxidam o texto,
e um poema não é artifício, mas arte.
In «Da Poesia», ensaio publicado na revista LER em Junho de 2012
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